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Pároco da Catedral fala sobre a presença da Igreja Católica nos 197 anos de Grajaú

O vigário Geral da Diocese de Grajaú e pároco da Catedral Nosso Senhor do Bonfim, Frei Luís Spelgatti, falou à equipe do Grajaú de Fato

O vigário Geral da Diocese de Grajaú e pároco da Catedral Nosso Senhor do Bonfim, Frei Luís Spelgatti, falou à equipe do Grajaú de Fato sobre a religião nestes quase dois séculos de história do município.

“A religiosidade foi construída pela sociedade civil com a presença da Igreja Católica desde a fundação da cidade marcando gerações dos cidadãos que já moraram e trabalharam em Grajaú”, destacou o religioso explicando também que a primeira consideração sobre a religiosidade em Grajaú passou por figuras importantes ligadas à Igreja, “desde 1922, a presença dos bispos prelados e agora diocesanos, os frades Capuchinhos, religiosas que contribuíram muito com a educação da cidade, foram presenças vivas na comunidade e sociedade de Grajaú”, lembrou.

Apesar do pouco tempo na cidade, o frei disse ainda que a Igreja sempre foi marcante na cidade e que as outras confissões religiosas também contribuem para a formação cristã da população do município.

Dificuldades no Protagonismo do Leigo

Podemos constatar que há na Igreja Católica, muitos batizados, mas poucos praticantes. A maior parte da população do município se considera católica por terem recebido o batismo, mas falta praticar”, alfinetou frei Luis que diz encontrar dificuldades na inserção dos católicos em assumir uma vida realmente cristã, consciente e praticante.

Outro grande desafio na Igreja de Grajaú, segundo o frei, é lidar com o grande número de cristãos que se consideram católicas sem espalhar esses valores na sociedade praticando a justiça e a compreensão, considerando a presença dos povos indígenas.

Aspectos positivos da Religião em Grajaú

Hoje a cidade tem duas paróquias e nos últimos 20 anos cresceram as comunidades e aconteceram eventos de grande importância como as Santas Missões Populares (SMP). “O esforço de criar comunidades para amadurecer a organização através dos conselhos comunitários, da catequese e da evangelização, nos dão esperança de criar aquele espaço para que a mentalidade cristã se torne a força para a vida das pessoas e da sociedade”, acentuou frei Luis.

A catedral de Grajaúteto da catedral

Para o frei, a catedral chama a atenção de todos que chegam a Grajaú (MA). “A Igreja-mãe da diocese tem grande visibilidade e valores simbólicos, sobretudo depois de sua última reforma, o que é muito importante para a cidade, principalmente para as pessoas que sempre fazem referencia à catedral como lugar de encontro, de construir comunidade, de celebrar um dos pontos mais altos da vida cristã e religiosa”. Ressaltou ainda que a catedral suscita o trabalho de gerações que desde 1938 vêm fazendo da catedral o que ela é hoje. “A reforma que aconteceu recentemente não reconstruiu a catedral, mas veio valorizar os seus elementos sacros e artísticos desde sua construção, tornando-a mais apta para as celebrações e respeitando o espírito da reforma litúrgica do Concilio Vaticano II”, explicou. “Tudo isso é fruto do compromisso e empenho da comunidade e de tantos religiosos que se dedicaram antes em construí-la e depois em reformá-la várias vezes”, concluiu.

 A Beleza do Templo

Na opinião de muitos, frei Luis comentou que a catedral é uma Igreja que ajuda a rezar, proporcionando um contato de comunhão e de intimidade com Deus em razão dos seus elementos artísticos que colaboram para isso.

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Redação Grajaú de Fato
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