Cinquenta e seis casos de bebês com microcefalia foram registrados em 28 cidades do Maranhão, de acordo com novo relatório divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (14). Os dados são baseados no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).
São Luís ainda é o município que concentra o maior número de casos – foram 13 registros até o momento. Em Buriticupu (região oeste do estado) seis casos foram confirmados. Imperatriz e São José de Ribamar, município da região metropolitana de São Luís, quatro crianças nascidas com confirmação de microcefalia.
O relatório aponta ainda ocorrências nas cidades de Coroatá (dois casos), Santa Inês (dois casos), São João dos Patos (dois casos), Barra do Corda (três casos), São Francisco do Brejão, Buritinara, Dom Pedro, Caxias, Chapadinha, Urbano Santos, Açailândia, Davinópolis, Codó, São Domingos do Azeitão, Axixá, Pio XII, Santa Rita, Humberto de Campos, Dom Elizeu – PA, Mata Roma, Grajaú, João Lisboa, Esperantinópolis e Viana.
Dentre os casos apresentados, um óbito foi confirmado em São José de Ribamar, município da região metropolitana de São Luís.
Novo protocolo
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (14) um novo protocolo a ser adotado por profissionais da rede pública e particular em combate ao surto de microcefalia. Dentre as recomendações estão o reforço de políticas contraceptivas e orientação a famílias que têm filho com suspeita de microcefalia ou sintomas semelhantes aos do zika vírus.
De acordo com o protocolo, crianças com suspeita de microcefalia deverão passar por exame de ultrassonografia – em casos extremos, será necessária tomografia. O ministério também prevê destacar até R$ 6 milhões na compra de testes de gravidez. Além disso, a pasta faz recomendações a mulheres grávidas, como o uso de repelentes ou de roupas compridas para evitar a picada do mosquito Aedes aegypti, vetor do zika vírus.