Dr. Júlio Cesar oferece retirada de vesícula a “laser”

Colecistectomia Videolaparoscópica é fruto de parceria com o Hospital São Francisco de Assis

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DR-JULIO-CESAR-2O equipamento de videolaparoscopia, usado para a realização da Colecistectomia Videolaparoscópica (retirada da vesícula a ‘laser’) já está em plena operação no Hospital São Francisco de Assis.

A Colecistectomia é o procedimento de remoção cirúrgica da vesícula biliar, órgão próximo ao fígado que tem funções de auxiliar na digestão de gorduras e que concentra a bile, líquido produzido pelo fígado e lançado no intestino, na altura do duodeno (a primeira parte do intestino, próxima ao estômago).

O médico cirurgião, Dr. Júlio Cesar Barros Pessoa explica que essa cirurgia tem as seguintes vantagens em relação à cirurgia aberta:

É a cirurgia de retirada da vesícula biliar mais usada no mundo;

Na remoção da vesícula biliar por videolaparoscopia, o cirurgião faz quatro pequenas incisões no abdômen do paciente (de 0,5 a 1 cm) para a introdução de pequenos tubos cilíndricos, que contêm os equipamentos cirúrgicos e uma pequena câmera de vídeo, que guiará o procedimento. A câmera de vídeo ilumina o abdômen do paciente e envia uma imagem aumentada a um monitor, onde o cirurgião tem uma boa visão da cirurgia e faz o processo manipulando os equipamentos.

Quando a vesícula é identificada, o cirurgião coloca clipes de titânio que apertam a artéria cística (que leva sangue à vesícula) e o ducto cístico (que leva o líquido biliar da vesícula em direção ao intestino). Fazendo isso, o cirurgião isola a vesícula e pode removê-la. O processo normalmente não leva mais do que 40 minutos.

Pós-operatório sem dor e em menor tempo (paciente tem alta hospitalar no mesmo dia, ou no dia seguinte);

Paciente volta às suas atividades habituais em menor tempo

Indicações

Dr. Júlio Cesar alerta a população de Grajaú e região que a colecistectomia é indicada para pacientes com cólica biliar, colecistite (a popular “pedra na vesícula”) aguda ou crônica, ou ainda colecistite sem cálculos.

Observação:

Presença de sintomas (como dor) frequentes e fortes o suficiente para interferir na rotina geral do paciente;

Presença de uma complicação prévia, como histórico de colecistite aguda, pancreatite, fístula biliar e outras;

Presença de uma condição que aumente o risco de complicações para o paciente, tais como: vesícula biliar calcificada ou de porcelana e/ou um ataque prévio de colecistite aguda sem relação com o quadro sintomático atual.

Equipamento

Adquirido com recursos próprios, está instalado no Hospital São Francisco de Assis, que disponibiliza apartamentos confortáveis. Aparelho semelhante só existe em São Luís e Imperatriz, onde os custos desse tipo de cirurgia saem em torno de R$ 12 a 15 mil. “Esse aparelho é o primeiro em Grajaú. Nós vamos levar em conta a carência da população e de maneira alguma iremos explorar, mas trabalhar de acordo com as condições do nosso povo”, afirmou o médico cirurgião.

Segundo Dr. Cesar, o equipamento permite a realização de outros tipos de cirurgias, tais como: a retirada do apêndice (apendicectomia por vídeo), cirurgias para refluxo gastroesofágico, laqueadura tubária, cisto de ovário. Por enquanto serão disponibilizados os serviços de retirada da vesícula biliar e apêndice.

Outros serviços

Dr. Júlio Cesar oferece ainda exames de Colonoscopia, indicado para pacientes com sangramento digestivo, esclarecimento de anemia, diarreia crônica, perda de peso, dor abdominal crônica, e avaliação de hemorroidas.

Exames de Endoscopia Digestiva Alta, indicado para paciente com anorexia e perda de peso, desconforto abdominal, vômitos persistentes de causa desconhecida, hemorragia gastrointestinal, soluços persistentes, retirada de corpos estranhos, entre outros.

O médico também realiza cirurgia de hérnias, cisto de ovário, retirada do útero, períneo, apendicite e outros.

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