Katie Moussouris, ex-empregada da Microsoft, abriu uma ação judicial contra a empresa com a alegação de que ela descrimina o gênero feminino dentro de seus escritórios. Ela trabalhou na empresa no Microsoft’s Trustworthy Computing Group por um período de sete anos, mas a deixou no ano passado.
Segundo Moussouris, a Microsoft paga seus empregados do sexo feminino um valor inferior ao que é pago aos empregados masculinos, bem como afirma que ela promove, frequentemente, funcionários do sexo masculino para novos cargos, mas não o faz com tanta frequência quando se trata das funcionárias.
Os advogados dela emitiram um comunicado de imprensa para apresentar um breve resumo da ação.
Segundo a denúncia, “[sic] como resultado de políticas, padrões e práticas da Microsoft, os funcionários técnicos recebem menos compensações e são promovidos com menor frequência do que seus homólogos masculinos. Políticas e práticas em toda a empresa da Microsoft violam sistematicamente os direitos femininos dos trabalhadores técnicos e resultam no preconceito de gênero desmarcado que permeia sua cultura corporativa.
Segundo Moussouris, ela não foi a única empregada da Microsoft que passou pela mesma situação, mas acredita que este caso “vai iluminar os padrões gerais de tomada de decisões contra as mulheres.” Ela ainda completa afirmando que, “fundamentalmente, trata-se de justiça e igualdade.”
O caso foi apresentado nos EUA em um Tribunal Federal de Seattle e esta é a primeira vez que a Microsoft é acusada (formalmente) de tal discriminação. Como relata o site Neowin, no ano passado a funcionária Nancy Williams, que trabalhou na divisão do Azure no ano apssado, afirmou que a empresa também discrimina os gêneros.
Do outro lado
Em comunicado ao site Windows Central, a Microsoft disse que se compromete para que o trabalho na empresa seja diversificado e que o ambiente é estruturado para que todos tenham oportunidade de crescimento e sucesso.
Estamos comprometidos com uma força de trabalho diversificada e com um local de trabalho onde todos os funcionários têm a oportunidade de ter sucesso. Anteriormente, temos revisando alegações de autores sobre suas experiências específicas e não encontramos nada para substanciar essas alegações, e iremos analisar cuidadosamente esta nova queixa.