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Simone Limeira pede afastamento da assessoria especial do governador Flávio Dino para provar sua inocência da acusação de propina por líder indígena

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“Tenho minha consciência tranquila e estou tomando as providências cabíveis. Certa da minha inocência, mas sabedora de que se trata de armação grosseira para atingir o governo, informo que hoje, após reunião citada em que prestei esclarecimentos, pedi meu afastamento da Assessoria Especial para provar em todas as instâncias que forem necessárias a minha total inocência”, informa Simone Limeira em Nota de Esclarecimento sobre a denúncia veiculada em blogs e jornais a partir das acusações feitas pelo líder indígena Uirauchene Alves Soares, de haver pedido propina para liberar pagamentos a uma empresa ligada a ele, que trabalha com transporte escolar indígena na região de Grajaú.

A decisão de entregar o cargo de assessora especial do governador Flávio Dino ocorreu após reunião no Palácio dos Leões na noite de terça-feira (21), quando Simone prestou esclarecimento para o Chefe da Assessoria Especial do Governo, conforme comunicado por meio de nota da Secretaria de Estado da Comunicação.

Sobre os dois depósitos citados por Uirauchene como sendo a suposta propina, Limeira disse que R$ 4 mil foram creditados em sua conta no início do ano como colaboração para a organização de atividades do carnaval em Grajaú. Já o segundo depósito, de mais R$ 4 mil, feito no dia 17 de julho, ela disse que só tomou conhecimento após a publicação das denúncias do líder indígena.

No texto Simone explica qual era sua função no diálogo com os indígenas. “Na qualidade de assessora especial do Governo do Maranhão, tenho buscado mediar soluções sobre as demandas indígenas em geral e não somente na questão de transporte escolar indígena. Ressaltando que eu não tenho poder decisório para essa questão, sendo a Secretaria de Educação responsável por tratar desse assunto em específico. Jamais procurei a Secretaria de Educação para requerer pagamentos de quem quer que seja”.

Afirma ainda que tudo não passa de uma armação para atingir ela e o governo Flávio Dino. “Ao esclarecer esses fatos repudio com muita indignação tamanha e tão covarde armação contra mim, que sempre atuei em apoio às comunidades indígenas de Grajaú. Jamais, repito, atuaria de uma forma que tanto condeno e nem trairia a confiança dos que acreditam em mim”.

Na nota Simone não comenta o teor das conversas que manteve com Uirauchene via Whatsapp; segundo assessores da líder do PCdoB em Grajaú, trechos das conversas apresentadas na denúncia não condizem com a realidade e declaram que não houve recebimento de propina por parte da Simone.

Nota na íntegra


Venho por meio deste e em respeito ao povo de Grajaú, do Maranhão, aos meus colegas de partido e de governo, e da sociedade em geral, prestar os seguintes esclarecimentos acerca de denúncia contra mim veiculada em blogs e jornais a partir de declarações dadas pelo Sr. Uirauchene Alves Soares. Antes de tornar esta nota pública, informo ter procurado pessoalmente a Assessoria Especial do Governo para prestar estes esclarecimentos e as providências que estou adotando.

Em primeiro lugar afirmo que o depósito feito em minha conta no último dia 17 de julho se trata de armação para atingir a mim e o governo. Jamais solicitei tal depósito ao Sr. Uirauchene nem com ele tratei em momento algum de assunto desse tipo. Só fiquei sabendo do depósito pelos blogs ontem à noite e hoje fiz o estorno do valor indevidamente depositado.

Quanto ao outro depósito, esclareço que no início do ano o Sr. Uirauchene colaborou como patrocinador com recursos para a organização de atividades do carnaval em Grajaú, do mesmo modo que fizeram outras pessoas, incluindo amigos empresários da cidade.

Ao esclarecer estes fatos repudio com muita indignação tamanha e tão covarde armação contra mim, que sempre atuei em apoio às comunidades indígenas de Grajaú. Jamais, repito, atuaria de uma forma que tanto condeno e nem trairia a confiança dos que acreditam em mim.

É sabido que eu, na qualidade de assessora especial do Governo do Maranhão, tenho buscado mediar soluções sobre as demandas indígenas em geral e não somente a questão de transporte escolar indígena. Ressaltando que eu não tenho poder decisório para essa questão, sendo a Secretaria de Educação responsável por tratar deste assunto em específico. Jamais procurei a Secretaria de Educação para requerer pagamentos de quem quer seja.

Tenho minha consciência tranquila e estou tomando as providências cabíveis. Certa da minha inocência, mas sabedora de que se trata de armação grosseira para atingir o governo, informo que hoje, após reunião citada em que prestei esclarecimentos, pedi meu afastamento da Assessoria Especial para provar em todas as instâncias que forem necessárias a minha total inocência.

Tenho uma vida limpa e uma atuação política ética, o que aumenta a minha indignação e sentimento de busca da verdade e da justiça.

Simone Gauret Serafim Lima Limeira

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