Um homem, identificado por Filadecio Pereira, foi morto e esquartejado na cidade de Grajaú. O crime aconteceu na casa de um menor conhecido por D.C.O., de 17 anos, na Rua Caetano Veloso, bairro Vilinha, no fim da noite de sexta-feira (5). O corpo foi espalhado pela casa: o tórax foi deixado dentro de uma rede, enquanto os membros foram colocados dentro de uma lata de tinta.
Segundo a polícia, a vítima foi esquartejada depois de ter sido assassinada a golpes de faca e sobre o corpo foi encontrado um pacote de sal e garrafas de cachaça, que podem significar que o crime pode ter relação com rituais de magia negra.
A vítima estaria consumindo bebida alcoólica antes de ter sido morto, segundo relatos de testemunhas à polícia. Ainda segundo informações da polícia, cinco pessoas que estavam no local do crime, momentos antes do assassinato, são consideradas as principais suspeitas do assassinato.
O corpo foi levado para o necrotério do Hospital Geral de Grajaú (HGG) para o exame cadavérico, mais o médico de plantão se recusa a fazer; segundo a direção do hospital, a competência é do perito oficial a cargo do estado.
O artigo 159 da Lei nº 11.690, de 2008, em seu inciso 1º, diz que o exame de corpo de delito e outras perícias serão realizados por perito oficial, portador de diploma de curso superior; e na falta de perito oficial, o exame será realizado por duas pessoas idôneas, portadoras de diploma de curso superior preferencialmente na área específica, dentre as que tiverem habilitação técnica relacionada com a natureza do exame.
Para a polícia civil de Grajaú que nomeia o médico da cidade, ou, o que estiver de plantão é lamentável a situação que na maioria das vezes atrapalha no processo de identificação dos autores do crime.
Enquanto não se resolve o corpo pode apodrecer no necrotério do hospital; talvez esse vai demorar porque está salgado.
