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Câmara Municipal de São Luís homenageia o jornalista Aldir Dantas por seus 50 anos de jornalismo profissional

Por defender direitos e a dignidade humana Aldir Dantas já foi denunciado e processado por mais de 30 vezes (Foto: Divulgação)

A Câmara Municipal de São Luís (CMSL) realizou sessão especial às 14 horas de quarta-feira (20), uma merecida homenagem ao jornalista Aldir Ferreira Dantas, pelos seus 50 anos de jornalismo profissional.

A iniciativa do vereador Cézar Bombeiro foi aprovada por unanimidade em reunião ordinária do parlamento municipal, com referências bem expressivas sobre o jornalista pelos vereadores Francisco Chaguinhas e Bárbara Soeiro, que destacaram o importante trabalho que Aldir Dantas desenvolveu em todas as empresas que teve oportunidade de prestar serviços.

O jornalista Aldir Dantas, embora tenha a sua inserção no jornalismo desde quando aluno do Colégio Marista, incentivado pelo amigo Carlos Nina e ter integrado a Página da Juventude, no Jornal Pequeno, que contou com os importantes apoios do jornalista Jámenes Calado e de Ribamar Bogéa, proprietário do Jornal Pequeno.

Aldir Dantas teve o seu primeiro contrato trabalhista no dia primeiro de junho de 1967, no Jornal do Dia, depois transformado no Estado do Maranhão, levado pelo jornalista Vera Cruz Marques. Depois de cinco anos, ingressou no departamento de jornalismo da Rádio e TV Difusora, levado pelo jornalista Mauro Bezerra, que lhes proporcionou oportunidades de crescimento, inclusive com repórter e redator, ingressando no O Jornal.

Por 18 anos foi assessor de imprensa da EMATER-MA, iniciando no ano de 1979, a convite do engenheiro agrônomo José Trajano Brandão Martins, então presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Maranhão. Embora como jornalista da EMATER-MA, Aldir Dantas, teve oportunidade de escrever uma coluna no suplemento Sete Dias do Jornal Estado do Maranhão e posteriormente assinou a coluna Espaço Aberto, iniciada no Jornal O Imparcial, passando pelo o Debate, Jornal Pequeno e Atos e Fatos, quando teve oportunidade de abordar assuntos inerentes a agropecuária maranhense e tecer criticas sobre os inúmeros problemas sobre a violência no campo, que juntamente com a Comissão Pastoral da Terra do Maranhão foi um dos primeiros jornalistas a denunciar que o Maranhão foi um dos maiores exportadores de mão de obra escrava, principalmente para o Estado de São Paulo para o corte da cana de açúcar.

Por defender direitos e a dignidade humana já foi denunciado e processado por mais de 30 vezes, tendo a sua defesa sido sustentada pelos advogados Carlos Sebastião Silva Nina e Gustavo Garcia Silva, tendo apenas uma condenação em que pagou 33 mil reais por multa imposta pela Justiça Eleitoral por feito criticas ao candidato a governador Jackson Lago.

Como jornalista Aldir Dantas, além de diversas funções exercidas nas redações foi diretor de jornalismo da Rádio Educadora do Maranhão e TV Cidade Record e hoje escreve um blog que tem o seu nome no site do Quarto Poder.

Como profissional já teve muitos reconhecimentos e mais recente foi um dos jornalistas vendedores do Prêmio de Jornalismo da Defensoria Pública do Maranhão, no ano de 2014 e da Câmara Municipal de São Luís já recebeu a Medalha Estácio de Sá da Silveira da Câmara Municipal por iniciativa da então vereadora Marília Mendonça.

O jornalista Aldir Dantas que e graduado em Serviço Social pela Universidade Federal do Maranhão, diz que o Serviço Social foi de fundamental importância para a construção da sua consciência critica e tem lhe possibilitado a ter cada vez mais uma visão critica do contexto social da sociedade, principalmente da exploração do ser humano com a miséria e a fome tomando dimensão cada vez mais ampla no Maranhão.

Sobre a homenagem do vereador Cézar Bombeiro, diz se sentir honrado, principalmente que ele conhecedor da sua luta por direitos e dignidade humana e que foram parceiros no enfrentamento a corrupção deslavada e desmandos no Sistema Penitenciário do Maranhão, que deram origem a dezenas de assassinatos e que infelizmente até hoje permanece na impunidade, apesar da repercussão internacional e da vinda ao Maranhão de uma Comissão de Direitos Humanos da ONU.

Fonte: Diretoria de Comunicação da CMSL

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