Começando a partir desta quarta-feira (1º) até o dia 30 de novembro, o Maranhão inicia a segunda etapa de vacinação contra a Febre Aftosa. A partir deste ano, apenas os rebanhos bovinos e bubalinos de até 24 meses serão vacinados na segunda etapa, atendendo uma solicitação do Governo do Maranhão ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que instituiu o novo regime de vacinação visando o estado livre de aftosa sem vacinação até 2020.
Essa medida representa uma economia de quase R$ 9 milhões para os criadores maranhenses, considerando o valor atual da vacina, tendo em vista que, nesta etapa, apenas 2,5 milhões de cabeças até 24 meses, de gado bovino e bubalino, precisarão ser vacinadas, em vez dos 7,6 milhões referente ao total do rebanho do estado. Na segunda etapa de vacinação contra febre aftosa de 2016, realizada em novembro do ano passado, o Maranhão conquistou o primeiro lugar do Nordeste, com 98,44% do rebanho imunizado, chegando ao quarto recorde seguido desde 2015.
O presidente da Aged, Sebastião Anchieta, ressaltou que essa etapa será diferenciada, pois além da economia para os criadores ela também representa um passo a mais para atingir o status livre da febre aftosa sem vacinação. “Estamos iniciando mais uma etapa de vacinação, a primeira nesse novo regime, que é bem mais benéfico ao criador. Continuaremos trabalhando firme para alcançar resultados vacinais exitosos e deixar os rebanhos maranhenses livre da febre aftosa”, afirmou.
Outra medida nesse novo regime de vacinação é a atualização obrigatória de rebanho, pois além da comprovação de vacinação para os criadores que vacinarem, todos os criadores devem obrigatoriamente comparecer a Aged em que sua propriedade está cadastrada para atualizar seus dados de rebanho, mesmo os criadores que possuírem animais com faixa etária acima de 24 meses.
Para o secretário de Agricultura, Pecuária e Pesca, Márcio Honaiser, a mudança no regime de vacinação reflete a eficiência do Estado no trabalho pela sanidade do rebanho e é fruto do esforço conjunto da defesa agropecuária e dos produtores. “Os últimos anos de recordes de vacinação estão agora sendo reconhecidos, proporcionando uma economia para o criador e dando a ele a oportunidade de investir em outros aspectos importantes para o rebanho, como manejo, nutrição e mesmo no combate a outras doenças, como brucelose e tuberculose. É uma medida que valoriza nosso gado e o torna ainda mais competitivo”, disse.
(Aged)