Um numeroso público formado por populares, autoridades militares, civis e eclesiásticas marcaram presença no futuro “Porto da Chapada – Limoeiro” às 7h para prestigiar a encenação da chegada do Alferes Antonio Francisco dos Reis. A cena história de 11 de março de 1811, apresentada pela Companhia Arte Sombra, fez referencia a fundação do Porto da Chapada, hoje cidade de Grajaú.
O público se emocionou e aplaudiu, a chegada de varias canoas, vindas pelas margens do rio Grajaú, trazendo o Alferes Antonio Francisco dos Reis, a tropa de soldados do governo do estado, entre outros personagens. “A cena faz memória de quando Antonio Francisco e Manoel Valentim construíram canoas e por elas, desceram água abaixo, chegamos num lugar, propício para um porto”, lembrou Sálvio Dino, escritor e presidente da Comissão Organizadora dos 200 anos de Grajaú.
A encenação foi marcada pelo encontro do sertanista com os povos indígenas. “Raízes Históricas de Sálvio Dino foi o texto que utilizamos como fonte, onde apresenta o confronto entre culturas distintas” disse Antonio Santos Bahiano, dramaturgo, diretor do Cia Arte Sombra.
“Antonio Francisco dos Reis é a figura mais importante da dramatização, o personagem se destaca dos demais, com voz de comando; Chapelão, de abas largas; Botas longas; Couraça destinada a proteger as costas e o peito contra ataques índios ou animais; Grande facão preso no cinturão em que duas garunchas se encontram nas bainhas de ouro; Quarentão; Havia em suas feições morenas, queimadas de sol, um ar superior; Ou melhor, uma expressão desafiante, pronta pra o confronto a qualquer instante” Expressão de Salvio Dino em artigo do O Estado Maranhão.
Ao final da apresentação, os artistas da Cia Arte Sombra, foram aplaudidos por todos e cumprimentados pelo Prefeito Mercial Lima de Arruda e outras autoridades presentes. Em seguida aconteceu o ato de Lançamento da Pedra da Memória na Praça Porto do Chapada – Bairro Limoeiro.
