Os vereadores de Grajaú têm um salário de RS 6,4 mil (seis mil e quatrocentos reais); para isso, eles têm apenas uma obrigação legal: participar das reuniões, sejam elas ordinárias, sejam de comissões. Segundo regimento interno, votações de indicações e projetos de lei acontecem sempre nas terças.
O que aconteceu nesta terça-feira (27) foi o contrário do que manda a lei. A sessão ordinária, que aconteceria na manhã de hoje, no Plenário vereador Kardec Barros, foi cancelada por falta de quórum. Dos 15 parlamentares, apenas nove compareceram para discutir os problemas do município.
O Regimento da Casa determina que a primeira chamada seja às 9h. Se não houver quórum de nove vereadores (50%+1), 15 minutos depois, acontece a segunda chamada. Não havendo quórum novamente, encerra-se a sessão.
Caso houvesse sessão, os trabalhos seriam presididos pelo vice-presidente da casa, vereador Márcio Rolins (PSL), sendo que o presidente Marinaldo do Gesso (PT) está viajando para São Paulo-SP.
Antes de a sessão ser cancelada, estiveram presentes os vereadores Arão Marizê (PMN), José Jairo (PMDB), Márcio Rolins (PSL), Elisabeth Nogueira (PV), Albertinho da Saúde (DEM) e Pedro Bitona (PPS).
Assuntos do dia
Arão Marizê disse ao Jornal Grajaú de Fato que o parlamento grajauense precisa está mais aberto aos problemas do município, e os debates nas sessões plenárias são fundamentais para o desenvolvimento local.
O problema de animais solto nas ruas da cidade, sem controle dos órgãos competentes; o risco que hoje representa o balneário Canecão, especialmente nos finais de semana; e a conscientização da população para um trabalho de preservação ambiental do Rio Grajaú, seriam assuntos abordados pelo vereador na sessão desta terça-feira.