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Radar Grajaú de Fato: Segurança Pública

Violência sem limites
No mês de abril, próximo ao povoado Lagoa de Pedra, município de Grajaú, um jovem, cujo nome é Adão Pereira, pilotando uma moto, chocou-se contra uma van, que vinha de São Luís com 26 indígenas, inclusive com o vereador Arão. Os veículos trafegavam na BR-226, sentido Barra do Corda – Grajaú. Era por volta das 4h da manhã. A moto pegou fogo e o corpo do rapaz foi carbonizado. Adão morava no Bairro Vilinha na casa de sua irmã. Segundo informações, o rapaz sofria de distúrbios mentais.

No dia 8 de maio, a professora Francisca da Silva [nome fictício], filha de Antônio Vigia, como é conhecido, no bairro Canoeiro foi violentada por um homem que segundo ela, era branco, alto, fino. O fato aconteceu às 13h30, quando a professora se dirigia ao povoado Varjão do Meio, onde leciona. O homem encapuzado lhe abordou entre o povoado Kadet e Varjão do Meio, retirando-a da bicicleta e praticando o crime.

São João sem segurança
Durante o mês de festividades juninas em Grajaú, uma onda de violência e vandalismo tomou conta da cidade. Durante todo o mês, cerca de 40 arraiais se espalham, em datas diferentes pela cidade e interior. Embalados pela música, álcool, drogas pesadas e sexo, a juventude perde o limite e acaba acontecendo o inesperado. No arraial da Vila Kennedy [ arraial de abertura do mês junino em Grajaú] um jovem foi perseguido por mais de 10 jovens que tentaram linchá-lo. Já no arraial do Canoeiro, o empresário Ronaldo e sua família [cunhado do vereador Jairo] foram abordados por dois homens em frente à sua casa quando chegavam da festa. Houve várias ameaças, eos criminosos ficaram por mais de meio hora com a arma no ouvido de sua filha de apenas 3 anos. Tentaram levar o veículo do empresário, mas não tiveram êxito. Ninguém ficou ferido. O fato aconteceu no dia 6 de junho.

Voz sem vez
Falamos dos vereadores de Grajaú? São leis, reuniões, audiências, reivindicações, pedidos, protestos e tanto blá blá blá! Que ainda não tiveram resultados sobre a falta de segurança no município de Grajaú. Número insignificante de polícias nas ruas; falta de viaturas [atualmente existe apenas uma para toda a cidade de Grajaú]; falta organização no trânsito; convocação dos agentes de trânsito e guardas municipais; melhoria na infra-estrutura da delegacia da Polícia Civil, como também instalação de mais uma delegacia no bairro Canoeiro; posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na região; melhorar a iluminação pública da cidade, e o mais importante de tudo: criar uma consciência cidadã nos grajauenses, são alguns dos problemas de Grajaú.
Enfim, são pontos negativos, e existem boas sugestões dos parlamentares, mas que ainda não saíram do papel.

Tentativa de assassinato
Na última terça-feira, 30, na chácara do vereador Zé Leão, dois homens numa moto Bros, arrombaram e disparam cinco tiros de pistola 350 no caseiro que não foi atingido. Segundo o vereador, os homens estavam à procura dele. Os motivos Leão afirmou desconhecer. Agora ele se encontra ameaçado e irá tomar providências aos órgãos competentes para ter mais segurança.

No sábado, 27, o policial militar Goe Moura disparou mais de 10 tiros contra uma mulher que tentou brigar com sua namorada. O fato aconteceu no Centro de Grajaú, próximo da Companhia Energética do Maranhão (CEMAR). O caso foi parar no Ministério Público.

Perigo no Trânsito
A partir das 18h, o cidadão grajauense tem que estar atento ao cruzar qualquer rua ou avenida onde estão instalados os semáforos de Grajaú. Isso porque o desrespeito dos adolescentes e jovens motoqueiros não tem limites. O assunto já foi discutido várias vezes na Câmara de Vereadores. O próprio vereador Zé Leão pediu em Tribuna a ajuda do capitão da PM, James Dean, para coibir esses atos de vandalismo que segundo o vereador, até seu filho vem praticando.

O vereador Telmiston presenciou rachas entre mototaxistas na MA-006 rumo a Formosa da Serra Negra, como também motociclistas empinando em alta velocidade, colocando em perigo a própria vida e de outras pessoas. Vários acidentes vêm acontecendo nestes últimos meses em Grajaú. Ultimamente as ocorrências policias e as entradas nas emergências nos Hospitais São Francisco de Assis e Santa Neuza são provocados por acidentes envolvendo motoqueiros.

Veículo sem sinalização é outro perigo que ameaça o grajauense. Não é novidade o livre tráfego de caminhões madeireiros, caçambas e outros pelas ruas do município e na BR-226, inclusive veículos que prestam serviços à Prefeitura Municipal, sem faróis, lataria, pneus carecas. Na noite do sábado, 27, ocorreu um grave acidente na BR-226 à noite envolvendo uma caçamba que presta serviço para Prefeita e uma motocicleta. A colisão tirou a vida de Agnaldo, um goiano que morava no povoado Alto Brasil.

Em junho aconteceu também o atropelamento do professor indígena, Joaquim Neto, da Aldeia Sabonete do Leão, próximo ao povoado sabonete, o motorista e o veículo não foram identificados.

Mototaxistas a serviço de quê?
É a pergunta que não quer calar. Por falta de um trânsito organizado e órgãos competentes para regulamentar o serviço na cidade, vários casos de violência vêm envolvendo pessoas que são ou dizem ser mototaxistas. O último aconteceu no mês passado, quando uma jovem pegou um mototaxista no Hospital São Francisco de Assis para o bairro Vilinha. O condutor da moto se dirigiu a MA-006, sentido ao município de Arame. Depois de sair do perímetro urbano, ele parou roubou o dinheiro da moça e rasgou suas roupas simulando tentativa de estupro. O caso foi denunciado às autoridades competentes, discutido em sessão da Câmara Municipal de Vereadores, mas nada foi feito para que não se repita o fato.

Outros casos já aconteceram envolvendo mototaxistas: tentativa de sequestro da Joaninha, da Farmácia no bairro Canoeiro é um exemplo; como também a morte do mototaxista Mediano, do bairro Extrema, encontrado no lixão da cidade. Já foi registrado ainda roubo de várias motos pertencentes a mototaxistas, entre outros casos.

O poder das Drogas
Por várias vezes o vereador José Arão Marizé Lopes em discurso no plenário da Câmara, alertou as autoridades de Grajaú, bem como população sobre o tráfico de drogas em Grajaú. O parlamentar disse que não se trata de maconha ou drogas simples, “mas drogas pesadas, muito dinheiro e as pessoas envolvidas que devem ser punidas”.

Já o policial Civil Jorge disse em uma das audiências públicas sobre segurança, que ninguém imagina o poder que tem as drogas em Grajaú e o quanto elas estão contribuindo para o desenvolvimento da criminalidade e violência no município. Jorge disse ainda que a polícia atualmente não pode fazer nada, pois falta infra-estrutura adequada e mais profissionais para uma atuação de qualidade. “Gente, eu sou policial por que amo e gosto da minha profissão, mas a entidade aqui em Grajaú, não garante segurança nenhuma a mim e a qualquer outro profissional que esteja atuando. Trabalho de olhos abertos e com a pistola em cima da mesa”, revelou o policial sobre a conjuntura do município.

Promessas políticas
Por ocasião da reunião do prefeito de Grajaú, Mercial Lima de Arruda, com o governador em exercício João Alberto e alguns secretários de estado, entre eles Raimundo Cutrim, da Secretaria de Estado da Segurança, o prefeito com sua comitiva formada por vereadores, secretários municipais, empresários e representantes de entidades e setores do município de Grajaú, apresentou a gravidade que se encontra Grajaú no que diz respeito à falta de segurança e da urgência de medidas concretas para melhorar a situação. Mercial recebeu promessas de melhoras no efetivo policial, mas viaturas e a possibilidade de trazer para Grajaú o posto da PRF está previsto para ser instalado em Porto Franco. Outros pedidos foram feitos. Só Deus sabe quando chegará.

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Redação Grajaú de Fato
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