Uma tabela periódica voltada para os deficientes visuais, criada por professores e estudantes do Instituto Federal do Maranhão (IFMA) de Caxias, a 389 km de Grajaú, recebeu um prêmio em um Congresso Brasileiro de Química, realizado na cidade de Goiânia (GO).
O projeto maranhense que concorreu com 86 trabalhos de outras regiões brasileiras conquistou o primeiro lugar no congresso. Para o aluno Eduardo Pinto, que participou de todo o processo, foi gratificante saber que ele contribuiu para o entendimento das pessoas que possuem necessidades especiais. “A premiação foi importante, mas saber que a gente contribuiu com o Raimundo, com o Mário, que são os alunos com necessidades especiais daqui, é muito gratificante”, disse.
O próximo desafio dos alunos e dos professores envolvidos no projeto é patentear o material para que alguma empresa se interesse a fabricá-lo, e assim ajudar os deficientes visuais e auditivos espalhados pelo o Brasil e em outros países também.
Cecília Galdino, uma das professoras que orientaram os alunos no trabalho, conta que tudo começou com uma pesquisa em escolas públicas de Caxias. Ela acrescenta que o objetivo do trabalho é colaborar de modo efetivo na educação. “A ideia era contribuir para a educação do nosso município, do nosso país e o que vem de resultado disso foi apenas consequência desse trabalho que foi feito”, explicou.
José Raimundo que é deficiente visual cego revela que está orgulhoso e feliz de participar desse processo inovador para educação inclusiva. “Eu me sinto gratificado e recompensado de alguma forma”, finalizou.