A Policia Civil prendeu hoje Jose Ribamar dos Santos Protázio, mais conhecido como “Guiguinê”, acusado de ter estuprado e matado a menina de 6 anos, Maísa Moreno, no povoado Queimadas na cidade de Urbano Santos, a 567 km de Grajaú.
O acusado confessou o crime, contou detalhes à Polícia Civil do Maranhão, e foi apresentado por meio da Superintendência de Polícia Civil do Interior (SPCI), na tarde desta quarta-feira, na sede da secretaria, no bairro Vila Palmeira.
A polícia informou que José Ribamar estava bebendo com uns amigos, sentiu dor no dente e disse que iria sair, foi quando encontrou a menina Maísa sozinha, brincando em sua a porta, e a convidou para ir ao matagal. Foi quando cometeu o crime.
As investigações da polícia dão conta que esse não é o primeiro caso de estupro cometido por José Ribamar. Ainda existem outros crimes cometidos pelo acusado e à polícia continua investigando.
Outras pessoas também foram presas em Urbano Santos acusadas de atearem fogo no Fórum e na delegacia da cidade, e por terem roubado arma de dentro do Fórum.
Os acusados responderão por crime qualificado e tentativa de homicídio por jogarem pedras contra os policiais.
Um radialista e blogueiro da cidade, identificado como Franklin foi preso e acusado por ser o mentor de todo o crime contra o patrimônio público.
Todos foram encaminhados para o Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

O caso
O crime aconteceu no sábado, 21, quando a menina Maísa Moreno da Silva, de 6 anos, estava brincando próximo a sua casa. O corpo de Maísa só foi encontrado no dia seguinte, em um matagal no bairro Queimadas, com várias marcas e sinais de abuso sexual.

Revolta da população
Na tarde da terça-feira (24), centenas de moradores revoltados cercam a delegacia para tentar linchar os suspeitos de participação no crime da menina Maísa.

Os suspeitos de terem cometido o crime foram transferidos para a delegacia da cidade de Chapadinha, a 62 quilômetros de Urbano Santos. Com a transferência, o protesto fugiu do controle da polícia e vários prédios e veículos públicos passaram a ser depredados.
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Segundo o secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Jefferson Portela, a confusão ocorrida na cidade de Urbano Santos, foi provocada por boatos disseminados de que pessoas que tinham sido conduzidas à delegacia seriam os suspeitos da morte da menina Maísa Moreno.
“As sete pessoas que foram dirigidas à delegacia eram apenas testemunhas do caso e que ajudariam a chegar até o autor do crime que chocou o Maranhão. Porém, a ação violenta dos moradores, prejudicou e muito as investigações”.
Veja vídeos da revolta da população de Urbano Santos