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Desprezados no Brasil formam base do Boca multicampeão

No time do Boca Juniors, campeão da Copa e Campeonato na Argentina em um intervalo de apenas três dias, um trio de jogadores têm uma coisa em comum: Nicolás Lodeiro, Fernando Tobio e Fabián Monzón passaram pelo futebol brasileiro, não deixaram lá muitas saudades e agora são titulares xeneizes.

Lodeiro, talvez, seja o maior símbolo de redenção. Grande promessa desde os tempos de Ajax, da Holanda, o uruguaio é nome constante nas convocações da seleção do Uruguai, mas, no Brasil, não conseguiu empolgar. Alternou altos e baixos no Botafogo e não se encontrou no Corinthians.

Em 2015, o meia-atacante tinha a confiança do técnico corintiano Tite, mas preferiu aceitar o negócio com o Boca. Na Argentina, fez boa Copa Libertadores, se consolidou e agora conquistou dois títulos, tendo, inclusive, marcado o primeiro gol na final da Copa, contra o Rosário Central, nesta quarta-feira.

Tobio foi outro que deixou o Brasil neste ano. Indicação do técnico Ricardo Gareca no Palmeiras, o zagueiro não conseguiu se firmar na defesa alviverde. Com a chegada de inúmeros reforços para o setor no clube brasileiro, acabou negociado sem conseguir mostrar o porquê de sua contratação em 2014.

Desde julho, quando trocou o Palmeiras pelo Boca, Tobio já fez 17 partidas no futebol argentino, sendo 14 como titular, menos do que acumulou em todo primeiro semestre no Brasil – foram 21 partidas com o elenco alviverde, mas apenas 12 entre os 11 inicias e mais uma saindo do banco de reservas.

Fechando a lista está Monzón, aquele que entre os três, talvez, teve a pior passagem pelo futebol brasileiro. O lateral-esquerdo chegou ao Fluminense com expectativa elevada, vindo da Europa, do Lyon-FRA, mas não chegou sequer a completar os meses de empréstimo previstos em seu contrato.

Depois de apenas dez partidas com a camisa tricolor, Monzón foi devolvido ao Lyon em julho de 2013 e foi para o Catania, da Itália. O lateral chegou ao Boca, também por empréstimo, em 2015. Nas 26 partidas em que o jogador esteve em campo, a equipe azul e amarela só perdeu quatro e venceu 21.

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Redação Grajaú de Fato
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