soberano e ninguém pode nos calar”, funcionários do hospital São Francisco de
Assis (HSF), juntamente com familiares, amigos e pessoas de boa vontade,
percorreram as ruas do centro da cidade de Grajaú manifestando-se contra o
fechamento da maternidade da unidade de saúde que fechou as portas na última
segunda-feira (12) devido aodescumprimento do acordo, por parte da Secretaria Municipal de Saúde, com o hospital.
Faixas com os dizeres ‘Maternidade é como abraço de
mãe: Ninguém consegue viver sem’, ‘Saúde é o que interesse, o resto não tem
pressa’, vestimentas de cor preta, rosto pintados, expressaram a indignação
contra o prefeito municipal Júnior de Sousa Otsuka, e o secretário de Saúde,
Marquinhos Jorge, que segundo eles são os verdadeiros responsáveis pelo
fechamento da Maternidade.
acompanhe, nos dê essa força, porque é lamentável que a nossa maternidade
esteja fechada, onde muitos de nós nascemos. É inadmissível! Cadê as
autoridades de nossa cidade? Cadê os nossos vereadores? Não podemos deixar que
o sacrifício, a fé, e o amor de Frei Alberto seja caído por terra.”, conclamou a
professora Vânia Monteiro.
em frente à Igreja Catedral Nosso Senhor do Bonfim, onde o bispo diocesano de
Grajaú, dom Franco Cuter dirigiu a palavra aos manifestantes e lamentou “a
pouca atenção e disponibilidade das autoridades que não enfrentam o problema
com seriedade” e disse que isso acontece porque aqueles que deveriam se
preocupar “tem seus problemas políticos e eleitoreiros, que estão prevalecendo
sobre a saúde pública e o hospital”.
Nogueira também deixam seus recados “Pedimos o apoio da sociedade de Grajaú, de
toda mulher, mães, especial àquelas que tiveram seus filhos nesta maternidade
que está sendo fechada, massacrada pelo um prefeito que não tem compromisso com
o povo, e pelo secretário de saúde Marquinhos Jorge que também é vereador e
dono do hospital Santa Neuza, local onde ele vai botar os recursos.”, afirmou a
vereadora.
Uma das faixas questionava “O direito a vida por um
fio, cadê o Conselho Municipal de Saúde?”, para Aline Marques que conduzia a
passeata, é lamentável saber que o conselho de Grajaú é inoperante “Iniciativa como
estas, deve ser do Conselho Municipal de Saúde. Aqui não sabemos nem se existe”,
lamentou.
realizar outra mobilização na próxima segunda-feira (26) caso a situação não
seja resolvida pela secretária de saúde. “Iremos realizar outra manifestação e
continuar mostrando ao povo os motivos do fechamento da maternidade. Não
queremos guerra, nem disputar nada, mas só defender o que é nosso a tanto
tempo”, explicou o técnico em radiologia, Franque Lima Cortez.
assinado
população para serem entregues ao Ministério Público do Estado do Maranhão, é
importante que todos colaborem”, informou a técnica em enfermagem, Margarida
dos Santos Marques.