Cerca de 30 agricultores da região ouviram atentos às recomendações passadas pelo Professor Doutor da Universidade Estadual de Maringá, Rubem Silvério, durante o treinamento Manejo de Resistência de Plantas Daninhas & 2,4-D realizado ontem, na Churrascaria Grajaú, em Grajaú (MA).
O produtor rural Adairton Tozzo, que acompanhou o evento, afirmou que o conteúdo trará impactos positivos no controle de plantas daninhas em sua propriedade. “Grajaú está numa região relativamente nova para a produção agrícola no Maranhão. Estamos distantes do polo da soja em Balsas e por isso temos poucas oportunidades de receber informações de qualidade como hoje. Ainda não enfrentamos os problemas com plantas daninhas de outras regiões mais tradicionais por isso a importância de se prevenir, pois com certeza estas situações chegarão aqui. Pudemos eliminar mitos sobre o uso do 2,4-D que sempre tiravam a tranquilidade no momento da aplicação e este produto é fundamental se quisermos fazer corretamente o trabalho preventivo”, diz.
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Rubem Silvério abordou informações sobre o manejo de resistência de plantas daninhas, o papel dos herbicidas e das boas práticas agrícolas no combate deste problema, além de apresentar aspectos técnicos do 2,4-D, como suas características físico-químicas, situação regulatória, estudos de toxicidade, ecotoxicidade e segurança no campo. “A perda de produtividade devido à presença de plantas daninhas que não são controladas pode chegar a 40%. Com o controle incorreto, varia entre 5 e 10%. Uma planta de Buva por m² reduz em até 12% a produtividade – ou seja, 6 sacos por hectare, o que equivale a uma perda de 360 reais”, explica Silvério.
O evento foi realizado pela Iniciativa 2,4-D, grupo formado pelas empresas Adama, Atanor, Dow AgroSciences e Nufarm para gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, e faz parte do projeto que ministrará mais de 60 cursos sobre Manejo de Resistência de Plantas Daninhas & 2,4-D em parceria com entidades como a Universidade de Passo Fundo (UPF), Universidade Estadual de Maringá (UEM) e Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). O programa passa por mais de 65 cidades nas cinco macrorregiões do Brasil, de maio a novembro de 2015.
Sobre a Iniciativa 2,4-D
A Iniciativa 2,4-D é um grupo formado por representantes das empresas Adama, Atanor, Dow AgroSciences e Nufarm, que, com apoio acadêmico, tem como propósito gerar informação técnica sobre o uso correto e seguro de defensivos agrícolas, além de apoiar projetos que abordem esta questão, como o Projeto “Acerte o Alvo – evite a deriva na aplicação de agrotóxicos”, realizado no Paraná. O foco é educar o produtor sobre a importância da utilização correta de tecnologias que garantam a qualidade da aplicação dos defensivos agrícolas. O grupo defende que o uso adequado das tecnologias de aplicação e a precaução para evitar a deriva são essenciais para garantir a eficácia e a segurança ambiental na utilização de defensivos agrícolas. A Iniciativa 2,4-D se apresenta como fonte de informação e esclarecimento, que, apoiada por estudos acadêmicos, visa desmistificar o emprego do 2,4-D.
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