Por Fúlvio Costa e Francisco Matias, da Redação do Grajaú de Fato
Depois da denúncia de lavagens ilegais de carros feitas no rio Grajaú, por Arialdo Teixeira [grajauense], por meio de fotografias aqui no portal de notícias Grajaú de Fato, o tema “preservação ambiental no Rio Grajaú” ganhou repercussão no plenário da Câmara municipal de Grajaú.
O caso foi abordado pelo vereador do Partido Verde (PV), Evandro Costa Jorge. “É necessário urgentemente que o secretário do Meio Ambiente, Fernando Barros, tome providências com o intuito de coibir esse crime contra o rio Grajaú que todos os dias sofre as mais diversas agressões”, cobrou o parlamentar.
Evandro pediu a colaboração da Policia Militar para intensificar a fiscalização e sugeriu ainda que a Secretaria coloque placas de orientação e proibição. O local não tem nenhuma informação de advertência para coibir a ilegalidade. “Espero que a população ajude nessa fiscalização, denunciando, ligando para Policia Militar para tomar as providências necessárias”, continuou Evandro.
Ainda durante sua fala, o parlamentar pediu que o Código Ambiental do município de Grajaú seja aprovado urgentemente. “As lavagens de carros e animais no canecão são o mínimo para as terríveis agressões que sofre o leito e as nascentes desse rio.
Devemos fazer algo urgente. A Câmara precisa votar o Código Ambiental do Município que servirá de diretrizes para trabalhar melhor esse aspecto de preservação e punição àqueles que destroem nossas matas e rios”.
Da mesma forma, o vereador José Arão Marizé Lopes, comentou o assunto, e afirmou estar preocupado com utilização do espaço Canecão para lavar carros em detrimento de seu verdadeiro benefício à comunidade grajauense.
Marizé lembrou fatos tristes que já aconteceram no balneário. “esfaqueamento de jovens, brigas diversas, local para uso desvairado de drogas”. O parlamentar questionou a administração pela falta de controle e organização do local e lamentou: “Um local tão agradável está se tornando um espaço para praticar os mais diversos crimes contra a pessoa. Como nossas famílias, nossos filhos, podem aproveitar desse espaço de lazer, se não têm um mínimo de segurança e organização”, questionou.
Ele apoiou a votação do Código Ambiental do Município. “A Câmara tem que fazer uma lei que determine a melhor e verdadeira utilização daquele espaço”.
AGOSTO – Com as denúncias, a Secretaria do Meio Ambiente tentou proibir a lavagens de automóveis e até a utilização do espaço às margens do rio para estacionamento. Na entrada do balneário foi recolocada uma corrente para impedir o tráfego de veículos. Segundo os vendedores ambulantes e donos de bares do local, as correntes não impedem o fluxo de veículos, além de atrapalhar suas vendas. “Os usuários querem trazer seus carros para perto dos bares e ouvir músicas”.
7 DE SETEMBRO – As correntes para proibir o fluxo de veículos não durou 20 dias. Grajaú de Fato foi até o local e flagrou veículos sendo lavados novamente no balneário Canecão nesse feriado de 7 de setembro. Não há mais correntes para impedir fluxo de veículos, nem fiscalização, muito menos a presença da Secretaria do Meio Ambiente.
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