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Secretário de saúde Marquinho Jorge reúne com direção do Hospital São Francisco de Assis após manifesto, mas impasse continua

Secretário de Saúde Marquinho Jorge e Aleksander Costa, diretor do HSF durante assinatura do Convenio no dia 7 de maio de 2013 

Após o manifesto promovido pelos funcionários do hospital São Francisco de Assis (HSF) na manhã da segunda-feira (19) contra o fechamento da maternidade da unidade de saúde, devido ao descumprimento do acordo, por parte da Secretaria Municipal de Saúde, com o hospital, o secretário de saúde Marquinho Jorge reuniu com a direção do hospital. Na reunião realizada na tarde de ontem estava presente o diretor administrativo, Aleksander Costa, o advogada da entidade Dr. Batista Guará, e a coordenadora de faturamento do hospital Lídia carvalho.
Segundo a publicação na página pessoal da rede social Facebook da esposa do secretário, Ellany Marquinho Jorge, “a reunião que aconteceu às 15h teve a finalidade de chegar a um acordo para solucionar os problemas financeiros do Hospital deixados por ex-gestores”, diz.
No encontro, Marquinho apresentou à direção do HSF dois planos operativos, para serem avaliados e assinados pela Sociedade Beneficente São Camilo. “Não aceitamos a proposta do secretário de saúde, porque é inviável para que o hospital continue prestando o serviço de obstetrícia. Ele apresentou dois planos, um contemplando os serviços de obstetrícia no valor atual de R$ 242 mil, e outro sem este serviço. Também não fomos informados de quanto seria o valor da segunda proposta”, informou Aleksander.

O diretor disse que ficou acertado então que o hospital deverá apresentar um médico anestesista e os custos pelos serviços à Secretaria de Saúde. “Em agosto passado nós apresentamos a proposta de contratar o anestesista ao preço de R$ 40 mil/mês, e a Secretaria não deu resposta alguma, agora volta com a mesma conversa. Iremos procurar, mas acreditamos que o valor será mais alto agora”, comentou.

Aleksander ainda disse que o papel do Hospital São Francisco é buscar os melhores profissionais que atendam à demanda de Grajaú. “A verdade é que nossa luta é para melhorar a saúde de nosso município; os médicos obstetra e anestesista são uma necessidade e uma obrigação dos gestores em saúde. O povo de Grajaú e região irá ganhar muito”, afirmou.

Produção do HSF

Com o fechamento da maternidade na segunda-feira (12), a produção do hospital caiu. O povo não está procurando o São Francisco porque estão sendo informados pela Secretaria de Saúde que o hospital está em greve. “Não é verdade, só fechamos os serviços de obstetrícia, mas continuamos com a pediatria, clínica médica, pronto-socorro, exames laboratoriais e raio X”, explicou o diretor.

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